Cultura nas Eleições, bem antes e depois disso
por Morgana Eneile*
Tenho acompanhado com bastante interesse os diversos grupos em todo o Brasil que se organizaram nestes últimos meses para debater, acumular e mesmo apresentar a pauta da Cultura nestas eleições. E toca a escrever carta, manifesto, reivindicação. Tem Partido da Cultura, pauta na mídia impressa e nos blogs especializados. E isso é muito bom.
Em primeiro lugar, porque este governo ajudou a mobilizar inúmeros setores da sociedade, principalmente através das Conferências e consultas públicas. Na Cultura, isso se deu de forma muito proveitosa desde as Câmaras Setoriais, inédita em muitas áreas, como por exemplo, nas artes visuais e na moda.
Em segundo, porque os resultados apresentados pelo Ministério da Cultura, durante o governo Lula, criam uma grande expectativa em relação à continuidade e ao aprofundamento das políticas públicas para o setor, como a aplicação do Plano Nacional de Cultura e das 32 prioridades definidas em nossa Conferência. Se há momento propício para a pressão política e a ação, sem dúvida os movimentos sociais sabem bem que é durante o período eleitoral.
E diante de tanta consulta, tanta parceria com o governo e tanta atuação dos movimentos sociais, me causa estranheza quando perguntam sobre a demora do Programa de Governo de Dilma Roussef, ou ainda quando colocam em dúvida sobre qual candidatura tem mais compromisso com as demandas históricas e recentes da Cultura.
Para nós, do Partido dos Trabalhadores, um programa é um documento construído em muitas fases. Ele começa com a consulta aos militantes de base de dentro e de fora do partido, passa por etapas estaduais e envolve especialistas no debate, até desembocar na construção com todos os partidos que fazem parte da nossa coligação. Depois de todo esse processo ele ainda não será perfeito nem hermético. Mas continuará aberto à crítica e à avaliação contributiva de toda a sociedade durante o período eleitoral e mesmo durante a aplicação deste no governo.
E assim, como partido que pensa a Cultura no cotidiano, estamos disponibilizando textos de debate e recolhendo propostas desde fevereiro deste ano. E todas as fases, todos os processos, foram devidamente disponibilizados no site do PT (www.pt.org.br).
Longe de ser mérito isolado deste partido, proponho analisarem a atuação deste Ministério a luz dos programas de governo de 2002 e 2006. Estava lá Sistema Nacional de Cultura, reforma da Lei Rouanet, valorização da diversidade, o Vale Cultura...
Acredito que precisamos vencer o preconceito em torno dos partidos políticos e seus militantes. Repito sempre que meu correio é 'ponto org', e que, além da atuação partidária, temos uma história e uma atuação em movimentos e instituições da sociedade civil. Nada disso gera contradição. Pelo contrário, traz vida ao partido e faz com que o projeto esteja mais próximo das expectativas dos trabalhadores da cultura e dos anseios sociais.
São espaços distintos, mas não distantes. Lembro sempre que todo movimento é baseado numa causa. Uma vez atingida a meta, ele se extingue ou se renova. Os que querem pensar projetos para o país no longo prazo, devem se aproximar dos partidos políticos, porque é neste espaço que se disputa o poder na sociedade.
Tenho repetido que seremos um campo com mais força quando todos os partidos políticos, não só os da esquerda, tiverem secretarias de cultura ou áreas específicas para esse fim em suas direções partidárias. Já é assim na área de mulheres, igualdade racial e principalmente juventude. Aí sim, não teríamos de dialogar com cada parlamentar ou representação do Executivo, mas saberíamos o projeto em curso em cada âmbito e lugar. Senão, pensando bem, qualquer um pode concordar com uma determinada proposta ou causa, mas não sabemos como isso dialoga com o projeto maior de país.
Mais do que suprapartidários, devemos lutar para termos junto às associações e grupos da Cultura o Multipartidarismo. Aberto, sem medo nem vergonha e sem deméritos por quem optar por outro modo. Reconhecendo o papel destes na construção da sociedade e fortalecendo assim a pauta junto aos projetos em disputa no país.
*Morgana Eneile é militante da Cultura, filiada ao PT desde 1997 e Secretária Nacional de Cultura do Partido dos Trabalhadores.
Em 07/12/2010-O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai encaminhar, ano que vem, proposta para o Ministério da Educação (MEC) incluir nos cursos de Direito disciplina obrigatória que trate de métodos alternativos de resolução de conflitos - Mediação, a Conciliação e a Arbitragem. A medida é uma das estratégias, na implantação da CULTURA ARBITRAL na Justiça brasileira!!!
ResponderExcluirNote-se que nos Estados de Tocantis, Goiás, Mato Grosso, o Sistema de Justiça Alternativo tem o apoio do Judiciário Local. O mesmo acontece no Estado de São Paulo com o apoio da OAB/SP nos JUIZADOS DE PEQUENAS CAUSAS. No Rio de Janeiro, nossa Boa Prática de La Corte Blanche, no escopo de implantação da CULTURA ARBITRAL no BRASIL, foi deferida no Premio Innovare, como pode ser visualizada www.premioinnovare.com.br/praticas/la-corte-blanche/
Ressaltamos que 90% da classe rica brasileira utiliza o Sistema de JUSTIÇA ALTERNATIVA, enquanto a Classe Média e Pobre brasileira desconhecem a sua existência legal, Lei 9307/96 e Novo Código Civil de 2002!!!
Como afirma nosso saudoso RUY BARBOSA: "Justiça Tardia não é Justiça e sim Injustiça qualificada e manifesta!!!"
LA CORTE BLANCHE Fundação Privada, criada desde 2001, na conquista de seus puros e genuínos objetivos de implantação da "CULTURA ARBITRALl", como caminho alternativo, legal, rápido e econômico de resolução de conflítos de interesses nas áreas Cível, Trabalhista, Empresarial e Internacional, em consonância com o do CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, que recentemente, em 07/12/2010 eviou PROPOSTA para início de 2011 de inclusão obrigatória a nível nacional das Disciplinas "ARBITRAGEM" e "MEDIAÇÃO".em todos Cursos de Direito!!!
ResponderExcluirRessaltamos, que neste ato, LA CORTE BLANCHE almeja, o apoio incondicional da SECRETARIA NACIONAL DE CULTURA DO PT na estratégia, divulgação, concretização e lançamento do "MBA NACIONAL de ARBITRAGEM" elaborado pela "Advogada" e "Mulher" Blanche Bittencourt, cuja Boa Prática foi DEFERIDA no Premio Innovare:www.premioinnovare.com.br/praticas/la-corte-blanche/
Direcionado NÃO SOMENTE PARA ADVOGAD@S e sim para TOD@S Profissionais, da área de Musiologia, Educação, Economia e Outras Especialidades, para obtenção conhecimento sobre a Prática e Uso da "Arbitragem" e da "Mediação", haptos exercerem à Função de Árbitro no BRASIL(Lei 9.307/96 e Novo Código Civil de 2002)