quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Conselho Municipal de Cultura do Rio de Janeiro

A criação do Conselho Municipal de Cultura foi o assunto da audiência pública que aconteceu na Câmara dos Vereadores no dia 10. A secretária municipal de Cultura, esteve lá e destacou a importância da implementação do projeto de lei 301/2009 que institui esse instrumento de democratização da gestão pública.“Vivemos um momento ímpar em nosso município, onde o poder público e a sociedade começam a encarar a cultura como eixo estratégico para o desenvolvimento social”, disse a secretária ao destacar a importância do conselho para o desenvolvimento das políticas culturais.

Os participantes da audiência foram convidados para integrar a Iª Conferência Municipal de Cultura, que será realizada nos dias 25 e 26 de outubro, no Rio. Explicou-se que o encontro é uma articulação municipal para a IIª Conferência Nacional de Cultura, que será realizada em 2010 pelo Ministério da Cultura, e tem como tema o Direito à Cidade, Reapropriação do Espaço Público. “Queremos a participação de artistas, produtores, gestores, investidores, consumidores e demais protagonistas da cultura para ajudar na construção das políticas públicas do governo municipal. A participação da sociedade na Conferência vai valorizar a diversidade das expressões e o pluralismo das opiniões.”, disse a secretária de cultura.

Na mesa estiveram presentes os vereadores Reimont, que presidia a mesa, e Paulo Messina, o representante no MinC, Adair Rocha, o diretor do Centro de Produção Cultural (CPC) Flávio Aniceto e a diretora da Federação das Favelas do Rio de Janeiro, Lenilda Campos.

A Audiência Pública discutiu também temas como orçamento da pasta e o critério público,  "já que apenas 1,8 da verba desta área no município do Rio de Janeiro é destinada a investimentos e ao fomento cultural na cidade, enquanto 50% seguem diretamente para a RioTur", disse Reimont.

Fonte: Site da PMRJ 

O bairro Jaçanã comemora 139 anos

O bairro do Jaçanã, na região norte de São Paulo --imortalizado nos versos de "Trem das Onze", de Adoniran Barbosa--, completou 139 anos na última segunda-feira. Para celebrar a data, a subprefeitura da região promove eventos variados até domingo (20).

Para maiores informações: http://guia.folha.com.br/passeios/ult10050u624349.shtml

Parabéns!!!
Olá amigos e amigas,

é com tristeza que deixei esta manhã meu Rio de Janeiro; em direção a nossa querida capital Brasilia. Mas, em breve estarei de volta.

Como a atividade em São Gonçalo foi adiada para amanhã, estou mais uma vez divulgando-a.

Espero que todos e todas aproveitem está audiência pública para dialogar sobre um projeto cultural para  São Gonçalo.


Rumo a Conferência Nacional de Cultura!!!!! 


O vereador Marlos Costa e o deputado Estadual Alessandro Molon, convidam para a Audiência Pública conjunta com a Comissão de Cultura da Câmara Municipal de São Gonçalo e da Comissão de Cultura da ALERJ, sobre o tema: "Políticas Públicas de Cultura no Município de São Gonçalo", acontecerá no dia 17/06/09 (quinta-feira), às 11horas no Plenário da Câmara Municipal de São Gonçalo, segue o endereço abaixo:

Câmara Municipal de São Gonçalo
Gabinete do vereador Marlos Costa
Rua Dr. Feliciano Sodré, 100, Centro, São Gonçalo

Tels: (21) 3078-3413 / (21) 3248-0714

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Museu em Bonn expõe arte exclusivamente feminina


Idealizadora demonstra desejo de estabelecer parcerias com instituições e artistas brasileiras.

O Frauenmuseum expõe somente obras de mulheres, procurando rastros do feminismo também na arte. 

A Alemanha foi palco da segunda revolução feminina, entre os anos de1960 e 1970. Essa época mudou o feminismo no Ocidente, movida principalmente por estudantes que almejavam mais autonomia no mercado de trabalho. Os estudos de gênero têm conquistado muita popularidade, não só por se ocuparem da igualdade da mulher, como também por se oporem a qualquer tipo de preconceito na sociedade contemporânea.
O Museu das Mulheres (Frauenmuseum) foi fundado em Bonn, em 1981, por Marianne Pitzen, participante do movimento de emancipação feminina. O museu ficou conhecido como primeiro espaço artístico no mundo voltado para as mulheres, proporcionando-lhes trocar ali informações sobre arte e política. "Estávamos à procura de nossa própria identidade, já que vivíamos essa opressão. Criamos nosso espaço inspiradas no movimento feminista da época", afirma a fundadora do museu, em entrevista à Deutsche Welle.
Segundo ela, o museu tem forte caráter feminista, o que ela não avalia como necessariamente negativo. "Só homens interessantes apoiam as mulheres em projetos como este. Além do mais, ser feminista não
significa ser contra os homens", diz Pitzen.


Celebridades e pessoas comuns

No Museu das Mulheres, predomina a arte contemporânea de celebridades como Yoko Ono (viúva de John Lennon), que doou sua obra ao Frauenmuseum em 1993 e, desde então, é a exposição que mais atrai visitantes. As galerias também mostram os desenhos da alemã Käthe Kollwitz (1867-1945), centrados em figuras femininas desde 1881.
As obras do museu são produzidas exclusivamente por mulheres de todo o mundo. "Aqui, homem não manda", avisa Pitzen. As exposições contam a história política e social tanto de mulheres famosas quanto de cidadãs comuns.
O museu desperta a curiosidade de mulheres em todo o mundo. Hoje, já são mais de 40 unidades filiadas em todos os continentes. Na América Latina, há museus interligados na Argentina e no Chile. Todos têm o mesmo objetivo: melhorar as condições de vida das mulheres na sociedade e transferir experiências de uma cultura para outra.


Rede de cooperação

Em 2008, realizou-se em Meran, na Itália o primeiro congresso de museus femininos, visando a aproximação entre as instituições. Em 2009 o encontro transcorreu em Bonn, entre 9 e 11 de setembro, e buscou-se discutir como as mulheres podem se fortalecer e torna-se mais independentes numa sociedade tradicionalmente dominada pelos homens.
A próxima edição do encontro está agendada para Buenos Aires, a fim  de ampliar o contato com a América Latina. Pitzen tem planos de iniciar um projeto de parceria com o Brasil. "É um país muito populoso, com forte miscigenação cultural e que ainda reflete uma sociedade latino-americana machista. Eu gostaria de conhecer mais histórias sobre mulheres brasileiras e a influência delas na sociedade."
Pitzen diz se sentir uma mulher privilegiada por ter, depois de anos de luta, seu nome reconhecido internacionalmente em nome da causa feminina. Ela faz um convite também aos homens para que visitem o
museu e descubram mais sobre a cultura, história e influência das mulheres no mundo. "Além do mais, temos banheiros masculinos", brinca.

Autora: Erika Andrade Brandão
Revisão: Augusto Valente
Fonte: Revista Deutsche Welle/ UOL Entreterimento.